quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Arnaldo, rói-te de inveja...

Ainda pela temática do salão, deixo-vos aqui mais umas linhas de opiniões fraquinhas e sem interesse.
Quando entrei no pavilhão dedicado aos automóveis chineses, tive imediatamente a sensação de que veria muitas cópias, e carros péssimos!
Estava mais ou menos errado... ou mais ou menos certo.
Ok, não achei os carros das marcas chinesas assim tão maus. Não são muito bonitos, mas também não são aqueles "bidés" (com todo o respeito a quem introduziu a expressão) que vemos nos filmes tipicamente chineses. Têm designs simples, básicos, lembrando os modelos coreanos de uns anitos atrás.

Mas, claro está, também temos as cópias descaradas. E é disto é que eu gosto!

Qual não é o meu espanto, quando, ao longe, vejo um forma rectangular gigante e amarela. Aquilo é um Hummer? Não Ricardo, não é.

Passo a explicar muito rapidamente para que ninguém adormeça.
Em 1988 a americana AM General mostrou o Hummer (versão militar, porque a versão civil é Humvee) numa feira militar chinesa, e para variar, os exemplares por lá mostrados ficaram na China. O que é que os chineses fizeram? O que fazem sempre, reverse-engineering. Ou seja, desmontam o produto feito, e constroem-no novamente, desta vez adaptando as suas técnicas às necessárias para a construção do objecto, e por necessidades económicas e até culturais, podem enfraquecer o processo. Piores materiais, mão de obra deficiente, etc.

Já está tudo a dormir? Não? Então vamos continuar!
Assim, duas marcas chinesas começaram a produzir estes jipes horríveis para fins militares. Mais uma vez, a versão chinesa do Schwarzenegger começou a produzir este hummer chinês para as cidades e para qualquer civil que tivesse dinheiro e mau gosto, e como na China isto é uma constante, tornou-se um sucesso.

Próximo passo? Evoluir o Hummer "estilo H1" para uma segunda fase, como fizeram os americanos.
O resultado? Está à vista...

Um protótipo pouco diferente da versão base inicial, pouco inovador, muito pouco inspirado mas acima de tudo vergonhosamente mal acabado.

As portas eram de num plástico rijo qualquer, enquanto as janelas nem plexiglass eram. Parecia um PVC fininho e fraquinho, tudo bem arrematado com fita isoladora amarela e branca. Muitas zonas de plásticos mal acabados, farolins "faz de conta" com péssimo aspeto, tampões de plástico a imitar as jantes do Hummer H2, entre outros pormenores igualmente mauzinhos.

A conclusão na altura foi de que claramente estava a ver um projecto chinês, e achei muita piada. Agora em casa, a escrever este "artigo", fico sem saber o que pensar. Se há uns anos o mercado automóvel chinês era uma miséria, e neste momento o crescimento é tão brutal, rápido e cada vez mais competente, já não devia estar a fazer "imitações" um pouquinho melhores? Vamos dar-lhes mais uns anitos...

Não me lembro bem, mas até o guincho devia ser de plástico! A grelha "mata bois" tinha um ar tão frágil. As óticas são a única peça com maior detalhe.

Apesar de pesar 3500Kg, transmite-me a ideia de plástico leve, de ser oco, frágil. Já dá para ver a fita isoladora amarela nos vidros. Sweet!

Os farolins traseiros são indescritíveis. Não, vou tentar descrever. Péssimos! O portão traseiro abanava por todos os lados.

Tampões de plástico, pneus Advance e mais fita isoladora a segurar peças soltas...

Com um total de 210 litros de combustível que este chanato leva, são precisos dois depósitos. Mais fita isoladora a segurar as portas.

- Bola la complale este callão! Ainda é cedo para mandar outra piada racista?

Das coisas que me faz odiar os Hummer. Tanto espaço, tanto consumo para ter apenas 4 lugares apertados num interior horrível, sem qualquer conforto. É parvo.

A cara da senhora é espetacular. Mostra a reação geral dos chineses. Waaaaa... 





domingo, 28 de outubro de 2012

Chineses a "limpar o salão"!

Pois é, este fim-de-semana, aqui por Macau, realizou-se uma feira automóvel de nome "2012 China (Macau) Internacional Automobile Exposition". Foi no Casino, ou como eles gostam de chamar, "resort", Venetian.
A exposição mais generalista era gratuita, e a secção de luxo era "a pagantes"! Como Macau, é muito chinês, acabei por comprar bilhetes no "mercado paralelo", mesmo ao lado da bilheteira oficial, por 30 patacas, enquanto os oficiais custavam 100 patacas. (o bilhete ficou-me por 3€ traduzindo para europeu...)
Antes de avançar, quero apenas dizer que os chineses estavam com ar e atitude de que iam comprar tudo!

Entrando no primeiro pavilhão, estamos logo à frente da Toyota, e é um frenesim gigante à volta basicamente de todos os modelos. Atenção especial para o GT86 que já vinha apetrechado com vários kits de fábrica, não fosse esta gente asiática.

A VW ao lado, também cheia de gente, a namorar os Golfs, Jettas, Passat e o resto da pandilha, que na verdade, são todos iguais. A Audi também estava carregada de gente, talvez para ver as modelos encostadinhas aos carros, ou para comprar tudo o que tenha quatro anéis. A Mercedes também estava em grande, com imensos carros, muita gente, e bastantes vendidos. A BMW com um stand mais "fraquinho", mas ainda assim, bem presente.

As marcas Japonesas tinham stands grandes, cheios de gente, como as novas e fresquinhas propostas já disponíveis. A Honda, tinha talvez o "estaminé" mais fraquinho do grupo do nipónicos. Não consegui encontrar um type-R, e muito menos encomendá-lo. A Mazda tinham uma temática mais desportiva, com um RX-8 de competição ali em exposição, e um MX-5 estilo "club" com hardtop e uma chinesa com um vestido estilo casamento toda fofinha.

Os coreanos também estava em peso, com as belas novidades do mercado, com o Kia Optima, e o Hyundai Sonata, que na minha opiniãozinha, são uns ótimos carros! Tavam lá os outros coreanos, mas não me interessam.

Mas o melhor estava para vir. Carros Chineses!
Vários stands das maiores marcas chinesas, que eu poderia enumerar, mas não me lembro, e muitas outras não sei pronunciar. Tinha sempre a sensação que estava a olhar para cópias descaradas dos carros Europeus, mas já não é bem assim. O principais construtores Chineses estão a seguir um caminho próprio. Claro que a inspiração é muitas vezes demasiado óbvia, e vemos muito bem onde eles foram buscar as linhas de determinados modelos, mas a base do design chinês automóvel vai picar um pouco ali ao Japão e também à Europa.
Ok, não são o esplendor do design, e não têm os melhores acabamentos do mundo, mas, não são tão maus como os pintam pelo velho continente (talvez demasiado velho...).
Entrei em alguns, mexi, abanei, saltei e pareceram-me resistentes. Claro que não é a mesma coisa que fazer 100.000Km, mas pensei pior. Mais tarde dedico um post a isto.

Só para terminar, fala-se do luxo. Bentley em força, algumas marcas exóticas, incluindo aquela Japonesa horrível Mitsuoka, Ferrari, Bugatti, Lamborghini, e alguns preparadores. Havia ainda furgões e autocarros de luxo e hiper-luxo, que aqui pela Ásia é um must!

Por hoje, e para não me alongar mais, fico por aqui.
Para quem leu só o primeiro e último post, fizeram bem. Leiam só as legendas e ficam despachados...

Este é um corredor do Venetian, que dava acesso à exposição. Este Casino tem um tamanhão brutal.

A Toyota, cheia de gente, com muitas coisinhas boas e desportivas.

O "stander" da VW cheio de gente a comprar muitos carros, para a Autoeuropa não parar.

Um mar de senhores a fotografar esta bela máquina, e também um Audi (gostaram da piada?)

O Stand da Brabus com jantes de milhares de polegadas e uns belos kitansos.

Adoro o 458. As jantes douradas ao lado também enormes eram um foco de atenção para os senhores chineses.

Acho um carro impressionante, mas não morro de amores.

Carros chineses! E aquele Hummer amarelo, fixe não? Não é um Hummer. Falaremos disso mais tarde.

A estaca no coração dos britânicos. A MG chinesa. Até tinham bom aspeto.

Carros de corrida para dar um cheirinho do circuito de Macau. Marca oficial? VW...

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A festa está a chegar à cidade.

Uma das zonas mais rápidas. Poucos metros â frente uma forte travagem para o Hotel Lisboa. Uma das zonas onde há sempre "festa"

Depois da curva à direita, passam aqui no Casino Lisboa, e seguem para a direita a subir para a Guia.

Para um bom apreciador do desporto automóvel, estas duas fotos acima significam algo, e são fáceis de identificar.
Ainda que Macau mude e cresça a uma velocidade estonteante, os ícones estão lá, e não é fácil esquecer o muro cor de rosa do clube militar na subida para a Guia, mesmo depois do antigo e muito kitsch Hotel Lisboa.

Este vai ser o 59.º Grande Prémio de Macau. São 59 edições duma corrida que já é histórica, e obrigatória nos calendários do mundial de turismo (WTCC).
É um circuito citadino, dificílimo, com muitas zonas técnicas, onde o risco de ir dar um abraço aos rails é constante. Prova disso são os imensos vídeos que estão pelo youtube, onde se podem ver as corridas acesas de vários campeonatos asiáticos, monomarcas e muitos outros. O espectáculo era grande quando os locais corriam num troféu aberto, onde reinavam os Hondas Civic de várias gerações, geralmente preparados nas oficinas locais, que tentavam fazer grandes brilharetes para se exibirem e dar fama à oficina.
Este ano, vamos ter o Tiago Monteiro a estrear-se num Honda Civic (vai ser a segunda corrida).

A cidade transforma-se, e a atenção dada ao circuito é espectacular. Tudo é pintado, tratado, arrumado, digno duma cidade/país que gera muito dinheiro e gosta de o aplicar neste tipo de situações.
Os rails amarelos e pretos não são bonitos para a maior parte das pessoas que passam por eles todos os dias, mas dá uma dimensão mais intensa à cidade. Fica com um encanto diferente, e já se começa a sentir aquela boa disposição que só a "malta dos carros" é que conhece. Começo a ficar ansioso por ouvir aqueles motores a rugir pelas avenidas, os rateres nas travagens paras as difíceis curvas da Guia, e o cheiro daquelas mecânicas a ferver, e do ferodo dos travões...

É já dia 15 que começam as festas. Pareço um miúdo no dia de Natal...

Os Lusíadas e os Caimões em Macau.

Meus amigos, antes de continuar a falar sobre as nossas paixões, quero-vos pedir desculpa pelo atraso aqui na vossa publicação digital favorita de todo o sempre!

O tema de hoje são os Porsches Cayman.
Vemos estes belos carrinhos com alguma frequência, e todos eles com kit estéticos exuberantes, muitos, de preparadores conhecidos.
É o exemplo dos Cayman preparados pela Techart, com cores berrantes, ailerons grandes, jantes muito abertas, com grandes discos, e geralmente mulheres a conduzir. Aliás, isto é um ponto muito interessante e giro. Grande parte das vezes que vejo um carro bom, desportivo ou caro, é uma mulher ao volante. deve ter ido deixar o marido ao trabalho, e a seguir vai às compras... (sim, também uso piadas sexistas)

Eu gosto do Cayman, e acho que é um carro para um condutor que gosta de andar rápido, ser preciso e tem a "pista na veia". As versões mais espigadas são propostas muito boas, ainda que em Macau, não se ligue muito às especificações do carro tendo em atenção uma condução estilo "time attack"!
Os Cayman destacam-se de todos os outros Porsche que por cá se vão vendo. Porquê? Porque a alternativa ao Cayman são os dois monstruosos Cayenne e Panamera, que apesar de rápidos, não são exactamente a mesma coisa... - Ahh, e os 911? Sim, existem, mas vejo poucos. Aliás, penso só ter visto dois.

Vou-vos deixar então com dois exemplares, que representam a população quase global dos Cayman que tenho visto.


Reparem que se o tema é branco, é mesmo branco em todo o lado.

Aileron generoso e uma saída de escape bem larga. Este está mais "clean".

Dupla saída de escape, tampa de motor mais aileron igual ao branco de cima. Jantes enormes, e as de tração muito mais largas.

Mais uma vez, a cor principal levada ao exagero. Tudo amarelinho. Ainda assim este Cayman S tinha bom aspeto. E uma rapariga nova e com boa pinta ao volante...

sábado, 13 de outubro de 2012

Pequenino, mas trabalhador.

Para as gerações que passaram largas horas a jogar Gran Tursimo, estes carros que vos vou mostrando não são novidade nenhuma. Mesmo assim, eu mostro, porque tenho uma veia educacional muito forte!

Este pequeno carro é um Honda Beat. É mais uma vez, a resposta japonesa às questões de espaço, cilindradas, orçamento e taxas, que "obrigam" ao downsizing dos carros (não de todos, lógico), que geralmente não tem expressão no mercado de exportação.

É um pequeno carro que pesa cerca de 760Kg, e tem um motorzinho de apenas 656cc, mas com uma arquitectura e sistema de admissão muito avançada, ou por outras palavras, roubada ao universo das motas. Tem uns envergonhados 65 cavalos, que lhe dá a regra dos 100 cavalos por litro, o que é bem bom.
Ok, não é um carro rápido, e não nos dá a sensação de morte eminente, mas tem aquela "aura" de roadster maneirinho e rapidinho.

Tem um aspeto muito engraçado. Não é pretensioso, nem demasiado sério, mas também não se deixa "pisar". Com os acessórios certos, fica com um look de mini racer, que é outra corrente ali pelos lados do Japão.
Este exemplar que encontrei não estava especialmente bem estimado, mas tinha umas jantes do catálogo de "extras". Deixo apenas uma nota de "design" muito inspirada (nenhuma ironia aqui), para a cava da roda da frente. A linha que vem da entrada de ar lateral traseira até à ótca frontal, que na zona da cava da roda não é totalmente curva, dá-lhe uma identidade dinâmica  rápida, ágil. Gosto muito. Talvez por ter sido desenhado pela Pininfarina...

Aqui está ele, modesto, mas com genica. Tal como aqueles filmes japoneses... aqueles.. pequeninos mas trabalhadores.

Esta traseira mais volumosa é assim porque alberga o pequenino motor e caixa. As jantes são giras, mas claramente copias da Alfa.

O reflexo não ajuda, mas tem um interior muito "orientado" para o condutor. Tudo muito pequenino e justinho.

A tal linha que vos falava. Tem um desenho interessante este carro. Um bocado datado, mas ainda atual.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Hoje faço anos!

Sim, hoje faço anos. É a primeira vez que faço anos em Macau.
Ideias para prendas. Pode ser este...

Já vos disse que sou piroso. Gosto deste!

Na mesma nota.

Aproveitando a temática dos 6 cilindros em V, apresento-vos outro carro que é bastante visto por Macau, o Fairlady Z, ou conhecido na europa como o Nissan 350Z.
Não há grande coisa a dizer sobre este carro, porque já está há uns anitos no mercado, agora na versão 370Z.
O curioso, é que a mecânica deste carro é igual, ou pelo menos partilha quase todos os seus componentes com o carro que vos mostrei anteriormente, o Nissan Skyline 370GT.
Bloco V6 em alumínio, sistema variável do comando das válvulas, diferencial autoblocante e muitas outras coisas que fazem os carros andar rápido e serem divertidos.

Ponto importante. Já vi algum 350Z de origem?
Pois, acho que não. Aliás, os que se costumam ver estão heavily tuned, e muitos estão com boas alterações mecânicas. Com alguma frequência vemos os "pilotos" a forçar andamento à saída dum semáforo ou passadeira, e fazem-no com uma rapidez fantástica.
Gosto quando os 350Z estão kitados "à japonesa". São carros interessantes e com uma dinâmica progressiva que permite uma boa base de evolução para "voos mais altos". Convêm não ser dum viaduto, ou duma estrada de serra...

Aqui ficam os Z.

Simples e muito bonito. Com umas jantes bem escolhidas e ligeiramente rebaixado este Z fica ao meu gostinho!

Gosto muito das jantes. Podia montar um pneuzinho semi-slick!

O mais giro é ser um Fairlady. Posso levar já este.

À noite prontinho para o street race. O aileron é um pouquinho exagerado, mas o carro tinha um look agressivo. Fazia um barulhinho muito bom.

Também gostei deste. Simples mas com pinta.

Este não gostei. Jantes feias, embaladeiras horríveis e um aileron estranho. O vermelho também não lhe fica muito bem...





Um outro Skyline!

Ao longo dos anos, fomos conhecendo as várias gerações do Nissan Skyline GT-R, e ao longo desses anos ficávamos sempre impressionados com o tipo de carro, e as suas performances.
Nunca muito exóticos e um pouco banais, ganharam adeptos pelas suas capacidades dinâmicas, fruto de muito trabalho de engenharia que acabou por criar um dos mais rápidos e eficientes carros da sua época, nas várias gerações.
Como exemplo, posso falar do último GT-R R35. Foi o carro mais rápido, ágil e assustador (aquele tipo de susto muito positivo e viciante) que andei até hoje. É incrível! Até esteticamente está muito bem conseguido.
Se tivesse muito dinheiro era mesmo um desses que eu comprava. Mas sou pobre, portanto, adiante...

A questão é que o Skyline não é só o GT-R. São muitos outros modelos, de duas a quatro portas, tração atrás, à frente, às quatro, roda suplente e outras... Existe o 250GT o 250, o 350, 370 o GT, o GT-P e muitas outras siglas.
Aqui por Macau existem uns quantos quatro portas, e vemos também um monte de 370GT geralmente, bem "kitados". Assim rapidinho, é um coupe de 2 portas, desenhado no Japão para agradar também ao mercado norte americano, e na verdade, o resultado final até é interessante. Tem um aspecto pesado, mas sem ser lento...
Tem um 3.7 litors, V6 atmosférico com uns modestos 333 cavalos. Não é uma super máquina, mas é um carro com interesse, e que não se vê por Portugal.

Grande parte dos exemplares que tenho visto por cá estão já modificados. Muitas vezes com linhas de escape alteradas, que deixam ouvir melhor o V6 e dá-lhe outra piada.
Este que vos mostro já tinha umas aplicações estéticas, mas não deixa de ser bastante interessante...


Num vermelhinho Ferrari, mas é um Nissan...

Uma traseira "grande". I like big butts..."

Não gosto destas jantes, mas são enormes!
Apenas para exemplo um Skyline 250 GT. Até lhe acho alguma piada. E não deixar de ser um V6 com 222 cavalos. Que cheiro a palha...

domingo, 7 de outubro de 2012

A 7 é bem melhor.

Voltando a falar de coisas menos patetas, mostro-vos agora outro veiculo tipicamente japonês.
É um mini MPV da Honda chamado Mobilio.
O conceito é muito simples. Serve para levar 7 adultos, sem ocupar muito espaço, e tentar privilegiar a vida a bordo com janelas grandes e portas laterais deslizantes entre outras coisas que podem ler no catálogo do carro.

Aqui por Macau vemos muitos carrinhos destes, e com alguma sorte ainda se pode ver uns quantos kitados que é sempre giro.
Na verdade faz sentido ter este tipo de carro aqui por estas bandas, e como os asiáticos dão imenso valor ao espaço interior dos seus automóveis, estes mini MPV estão por toda a parte, das mais variadas marcas.

Se gostava de ter um? Oh, não me apetece.

Uma área de vidro gigante.

As tais portas deslizantes.

É só a traseira...

E aquela entrada de ar para os pés dos ocupantes?

Bife americano!

Também os há por cá.
No total penso já ter visto uns três ou quatro H3.
A opinião do vosso amigo? Não gosto!
Nunca gostei dos Hummer. Acho uma perfeita idiotice. Nada ali joga bem. Pouco práticos, básicos demais, gastadores, esteticamente nada atraentes e estúpidos.
Mas mesmo assim, entendo o "apelo". É uma expressão de força, grandeza, mas que apenas demonstra que está a compensar algo. Não vou dizer o quê, mas é algo que é anormalmente pequeno.

E em Macau um carro deste tamanho não faz sentido.
"Ahhh, mas eu moro na Taipa e trabalho por aqui, e as avenidas daqui são grandes"
Está bem então, mas fica-te só pelo teu "bairrinho" para não te ver muitas vezes.

Eu até gosto de carros americanos. Ok, só alguns. Poucos.
Há pouco tempo vi um Cadillac Cts V que até gostei.

Mas do Hummer não. Ainda por cima, este H3 tem um aspecto mesmo mau. Fraquinho.

Adoro cromados de plástico.

Este estava mesmo no centro, ali no Leal Senado, a ocupar espaço...

Toyota Spiderman 3 VVTi

Simples... É uma Toyota com um vinil gigante do Spiderman 3.
Eles aqui adoram isto. Acho que não recebem dinheiro para fazer publicidade. É mesmo porque gostam dos filmes.

Eu gostei muito do "Suecas sem cuecas 4", mas acho que a policia não ia achar piada ao vinil que colaria no meu carro.

Pensem lá num filme que realmente gostaram, e pensem no vosso carro com um grande vinil a anunciá-lo.
Boa ideia? Pois, talvez não...

Este é o Spiderman mais escurinho, que é mau.

Prometo que é o último rosa...

Ainda pela temática do cor de rosinha, encontrei este veiculo motorizado alemão.
Pensavam vocês que eram só os japoneses. Não, enganaram-se.
Este belo série 3 E46, muito provavelmente o 1.6 a gasolina, e cheio de pinta estava ali pelo centro, no meio dos milhões de motas suicidas que por aqui circulam.

Também não vou fazer grandes comentários, porque não acho necessidade.
É mesmo muito... diferente?

Pelo menos o capot é em fibra de carbono. Ou plástico. Não, deve ser autocolante.

Reparem, ninguém olha para o carro. Não entendo esta gente.

Civic é o novo roxo, que era o antigo rosa.

Roxo ou cor de rosa são cores que dificilmente ficam bem num automóvel  tiranto aquele Yaris que tinha no GT4, mas isso agora não interessa para nada...
O Civic é um carro de velhos ou tuners, e não há forma de fugir a isto, porque é verdade.
Não vos vou maçar com as minha piadas foleiras nem explicações secantes de cilindradas ou porcarias do género.

Vou-vos apenas deixar com mais dois Civic de cores mazinhas. Não gosto de nenhum dos dois.

Ainda assim, deste lote de dois, este é menos pior, porque já entrou na classe de street racer...

Este é só mau. Provavelmente pertence a um velho daltónico.