terça-feira, 7 de maio de 2013

O filho do Marketing!

Estão prontos para mais uma descoberta?
Então pessoal, bora lá!!

Não é bonito, nem chama propriamente a atenção, mas é diferente o suficiente para se olhar, e estranhar...
Também não é um desenho intemporal, ainda que um pouquinho "futurista" para a altura em que apareceu. Não sugere rapidez, agilidade, ou ainda luxo. Chamaria-lhe um Toyota Corolla mais anguloso.
Falo-vos do WiLL VS.
Ok, não é uma marca minimamente conhecida.

Então, vão buscar o chocolate quente, uma mantinha e juntem-se à volta da fogueira, que eu vou-vos contar uma história.

A marca WiLL aparece no Japão em 1999 (até 2004), como uma jogada de Marketing de várias marcas/empresas para "produzir produtos" (gostaram?), para um público mais jovem, focando-se no estilo, "design" e serviços de maior qualidade e um pouco sobrevalorizados.
Os tais produtos vão desde sabonetes, chocolates, aspiradores, computadores e claro está, automóveis.
A tecnologia e construção estava a cargo da Toyota, que acaba por ser um dos maiores beneficiários desta união de marcas. Foi uma plataforma de lançamento de design mais arrojado, situação bastante anormal na casa mãe Toyota, e ainda, ter uma base de estudo para a então idealizada Scion.
Foi uma situação Win win para a Toyota, até porque, com uma produção limitada, hoje os WiLL têm imensa procura, e estarão sempre associados ao espírito aventureiro do gigante nipónico.
Já viram, nem custou tanto este mini momento de história.

Este WiLL VS é um carro com um estilo muito peculiar, e a verdade, é que se o compararmos a um Toyota Corolla (geração E110 ou E120) de 2001, ou a um Renault Megane do mesmo ano, vamos reparar que é realmente diferente e um pouco à frente. Não gosto muito de usar este termo, mas é verdade. Todas as três versões disponíveis estavam pejadas de extras, pouco habituais na época, ainda que se reflectisse no preço final. Um carro muito "fechado" e anguloso que parece ser pesado e pouco dinâmico  ainda que só viesse equipado com o motor 4 cilindros 1.800cc do Celica, com 140 cavalos na mecânica base e a versão mais espigada com 180 cavalos.

Para além do WiLL VS, ainda existem mais 2 modelos que já vi cá por Macau. Com pena minha, só consegui fotografar a traseira do WiLL Vi, mas é o suficiente para vos deixar agoniados por um bom par de dias.

Fiquem com as fotos, e respectivas legendas.

Para um carro de 2000, tem realmente umas linhas arrojadas. Vejo aqui um pouquinho de Renault Megane II.

Um pequena grelha ostenta o pequeno logo da WiLL. As óticas frontais foram pioneiras no tipo de foco que usavam.

Talvez o ângulo mais estranho do VS. Parece demasiado despido. Ia jurar que falta qualquer coisa ali...

A traseira é demasiado reta e geométrica. Parecem faltar detalhes estilisticos. De notar, farolins traseiros com tecnologia LED.

Demasiado fechado, acaba por criar um ambiente pouco luminoso para os passageiros de trás. E se o objetivo é dar um look desportivo, falharam...

Um interior bastante luxuoso. Ok, mais ou menos... O tablier é que parece ter sido desenhado à muito pouco tempo. Um ponto bastante positivo.

O lettring é que é triste. Talvez fosse melhor em Comic Sans!

E este é o deprimente WiLL Vi. Nem sei bem como definir este objecto, mas não gosto.

O pai do Ford Anglia deve andar às voltas no caixão. O senhor já morreu? Não sei. E o criador do AMI 6? Ok, vocês entenderam...

2 comentários: