sábado, 18 de janeiro de 2014

Tédio sobre quatro rodas.

Por vezes sinto que este blog é uma montanha russa de informação, onde os altos e baixos no interesse, ou tipo de carro são por vezes desconcertantes. Não sei o que apreciar mais, ou um Ferrari F12, ou um Suzuki Alto, mas acho que o que interessa realmente é a informação que vos passo, e isso meus amigos, não tem preço!

Sendo assim, aproveito a tendência descendente (os meus padrões estão cada vez mais baixos...) pela qual estamos a passar e mostro-vos um carro sem qualquer interesse, piada ou gosto, e meus caros, não se aproxima do caso anterior, que era tão básico que até é cool. Este não é cool!

Nem todos os carros podem ser interessantes, da mesma forma, que muitas pessoas não estão interessadas em personalidade, estética, ou outros atributos que possam definir um carro "decente".
Nem toda a gente procura o mesmo, e as marcas nipónicas sempre souberam vender "carrecos" que não geram paixões, mas que são carros. Apenas isso. Um veículo!
É necessário que ande, que tenha uns bancos, um volante, dois pedais... vocês sabem, aquilo que é estritamente necessário.
Há pessoas que perderam qualquer vontade de viver, e então compram estes carros. É justo!

Falo-vos do Mitsubishi Mirage/Dingo.
Para o nosso continente, o Mirage foi conhecido como Lancer, ou ainda Colt, e foi um posicionamento de mercado sempre seguro e sem grande interesse. A versão que vos mostro vais buscar a base do Mirage/Colt, e cria um Mini-MPV sem qualquer carácter. Podia-vos explicar o nome Dingo, mas não acho que mereça. Mas não está ligado aos cães selvagens australianos.
Enfim, é um carro tão desinteressante que até é difícil arranjar informação.

Usa as mecânicas 1.5cc e 1.3cc, e ainda o raro 1.8cc, e conta com duas caixas automáticas como opção, ambas de 4 velocidades. Compreende-se que nem as prestações ou comportamento dêem que falar.
O "ponto forte" deste carro era o facto dos bancos traseiros rebaterem e ficarem totalmente planos, ou até que se poderiam remover. E pronto, acabou. Era só isto.

Enfim, qualquer apaixonado por automóveis sabe que tem que haver este tipo de carros, e isso é bom, porque não há sentimento pior do que ver gente desinteressante a conduzir carros que gostamos. Estes carros são ainda importantes para fazer os outros automóveis mais bonitos destacarem-se no meio do transito. É a mesma coisa que o truque de andar sempre com amigos mais feios, para nos fazer notar pela positiva. Claro está, eu era um dos amigos feios...

Só mesmo para terminar este post que vocês não vão ler, digo com alguma felicidade que este carro foi vendido apenas pelo Japão, e só algumas unidades foram para exportação. Outra boa noticia é que não se fizeram mais de 35.000 unidades, portanto, não se vão ver muitos no futuro, o que me leva a concluir dizendo: Comprem já um! Vai se tornar um carro raro, e por diferentes razões, vai ser um ícone. Uma delas é por ser um dos carros mais desinteressantes de todo o sempre. Um bom inicio de conversa no vosso grupo de "amigos dos carros".

Prometo algo melhor para o próximo post!

Cá está ele! O que dizer mais? Acho que a fotografia mostra na perfeição o que vos estava a transmitir. 

Na secção traseira nada de mais. Banal, entediante. Os tampões de plástico dão-lhe ainda um look mais apagado.

O único detalhe que teve 10 minutos de atenção pela parte da equipa de designers e engenheiros da marca nipónica.

Típico interior dum carro japonês para avós! 

O nome Mirage a ser usado para exportação. Letras bonitas e estilosas!

E neste ângulo, fica mais interessante? Tiveram outra reação? Pois, eu entendo...

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