quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Os tons do MX-5.

Depois do Grande Prémio de Macau, foi altura dum curto descanso, e o regresso à normalidade.
Por aqui há tanta oferta de material para o blog, que tenho que definir prioridades. A verdade é que aparece sempre qualquer coisa muito gira ou interessante, e mudos sempre os planos. Hoje não é diferente!

Antes, uma pequena introdução.
Há uns tempos, falava com um amigo sobre o Mazda MX-5, numa discussão que se tornava cada vez mais acesa. Eu, não sendo um radical da doutrina MX-5, defendia a qualidade do pequeno Mazda como sendo um carro muito interessante, enquanto o meu amigo, achava que o roadster japonês é overrated, e que não merece o estatuto que lhe atribuem. Eu cá acho que o MX-5 é um ótimo carro, tendo em conta, claro, o preço do "pacote". Concordo um pouco com a segunda critica feita pelo Chris Harris em relação ao MX-5, onde refere que é um bom roadster, e não um sports car.
E porquê? Pois então, vejamos. Um carro muito leve, razoavelmente bem construído, não muito potente (consegue fazer bons consumos, e também se consegue puxar por ele), muito ágil, e com um design simples mas agradável. Depois, temos sempre a expressão cliché, que é preciso conduzi-lo para entender a questão do valor que o carro tem, mas é realmente verdade. Tive oportunidade de conduzir a primeira geração, e a última, e são os dois muito divertidos. Leves, ágeis, rápidos e acima de tudo, divertidos e dá-nos um sentimento de controlo e satisfação que é difícil de ir buscar num carro deste género. Ok, talvez um SLK 55 AMG ou um velhinho Z3 M Coupe, nos deixe com as cuequinhas molhadinhas, mas os valores não serão certamente os mesmos, e não é qualquer um que brinca com os mais potentes.
Por outro lado, sou defensor das alterações profundas nos MX-5, sejam mecânicas, ou estéticas.
Mas é aqui também, no campo estético, que Macau me desafia na busca de compaixão e amor por este carro.

Defendo alterações até um certo ponto estético que seja aceitável, pelo menos, ao meu gosto, que como vocês sabem, já inclui muita "foleirada" que com alguma vergonha, admito e assumo. Este exemplar do roadtser da Mazda que vi aqui estacionado no NAPE passou o limite do aceitável, mas tiro o chapéu ao dono do carro que teve a coragem de pintar assim o carro, desvalorizando o valor dum carro com alguma procura aqui por estas bandas, e que geralmente são caros. Será que desvalorizou?
O dono do carro chegou quando estava a fotografar o belo do automóvel, e com um grande sorriso fez-me um thumbs up. Um tipo positivo. por isso ganha mais uns pontos!

Mas meus amigos, mesmo assim, reprovou.
Espero que gostem!

E que tal esta cor iridiscente? Pois, eu entendo. Acho que há limites. Isto é Macau... logo ao lado, um Civic foleiro com jantes pretas e baquets!

Não fica especialmente bonito visto deste ângulo, e com esta cor. Olhem a matricula. 4 é azar aqui na China, mas estas chapas deve ter custado uns milhares...

Admito que este azul e roxo, até jogam bem na minha palete de cores de designer...

O Sol a reflectir na parte de laranja dá uma cor muito forte e dramática. Ainda assim, não é um sucesso, não...

Esqueci-me de dizer que as jantes era muito fraquinhas. Tiram logo metade da piada ao carro.

No interior, volante e manete da caixa diferentes. De resto, os penduricalhos do costume.

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