quarta-feira, 24 de abril de 2013

Mini SUV, mini interesse.

Como sabem, eu estou aqui para vos servir, assim num género de serviço público.
Por essa especial e única razão gosto de vos mostrar coisas que não temos aí no velho continente.
Hoje, mostro-vos um mini SUV pouco interessante, mas bastante visto cá por Macau. Tem uma história interessante, mas (graças a Deus) curta.

Falo-vos do Honda Crossroad. Esteticamente, é uma misturada de conceitos. Vai buscar inspiração aos todo os terreno de maior porte, ao mesmo tempo que mistura uma "onda" muito urbana, pingando ali um pouquinho no blindado ou veiculo de intervenção nas favelas brasileiras. Acho-o desinteressante, pesadão, e  pouco detalhado... não sei se me fiz entender com esta última.

Um breve momento de história, calha sempre bem.
Então, cá vai!
A primeira vez que o nome Crossroad foi usado pela Honda, foi em 1993, quando a marca nipónica comprou os direitos de produção do Land Rover Discovery primeira série. Basicamente, era o mesmo carro, apenas com o "H" na grelha frontal. Usava o V8 inglês, com umas modificações a nível de injeção para que pudesse baixar um pouco as emissões, e consequentemente a taxa legal imposta pelo governo japonês. A produção deste modelo durou até 1998, e só passado 10 anos, aparece o novo Crossroad, nada comparado ao anterior.

Este novo modelo vem substituir o HR-V, e quebra com a estética do seu antecessor, para ganhar terreno num mercado ainda pouco explorado pela Honda. Os mini SUV citadinos, com um look jovem, urbano, e saído da casca. Tem capacidade de levar 7 pessoas, característica que o mercado asiático adora, e pouco mais de relevante... Usa uma mecânica 1.8cc e 2.0cc, apenas com caixa automática de 5 velocidades, e pode-se optar pela vertente de tração frontal, ou ás quatro rodas, mas deve ser aborrecido das duas maneiras!
Por ser tão "especial", a sua produção foi descontinuada em 2010, portanto, com apenas dois anos de produção, vai-se tornar uma jóia rara de colecionismo! Aproveitem e comprem já o vosso... Não comprem, estou a brincar. A sério, não comprem!

Como não consigo viver sem vocês, e quero tudo de bom para os meus leitores, apresento-vos vários Honda Crossroad, com diferentes estilos, mas o prémio, vai sem qualquer dúvida para o Honda Crossroad DUB edition. Imensos detalhes saborosos, incluindo umas grandes jantes cromadas, rabaixado, etc.
Digo-vos uma coisa. É difícil encontrar um carro destes 100% de origem.

Espero que gostem!


Este é o Crossroad mais de origem que se arranja por Macau.

Pelo tamanho do senhor a conduzir, entende-se que o carro é bem grandinho. Sempre são 4,3 metros.

Este já está mais "gangster". Todo preto, incluindo as jantes. Pára-choques "after-market". A foto está mázinha, desculpem.

E aqui temos o DUB edition. Cromados são a palavra de ordem. Frente bem diferente da original.

Os farolins traseiros com uns aros cromados, gigantes! Deflector traseiro com dupla saída de escape. Suporte da matricula cromado!

Muito comprido e baixinho! As janelas rectangulares dão-lhe um ar pouco dinâmico.

Jantes grande e cromadas. Um modelo de jante pouco elegante. Os pneus estão bons para ir para o lixo...



terça-feira, 16 de abril de 2013

Os que nem parecem...

E depois, temos casos como este...
Tenta parecer, e não chega lá perto.
Sabe que está muito longe, mas tenta na mesma. Temos então que lhe dar toda a força possível, porque pelo menos, tenta. A verdade é que isto é um discurso "à falhado".

Cada um "veste" o seu automóvel da forma que deseja, mas, como vocês já sabem, e de certeza concordam, não faz grande sentido optar pela estética desportiva, se depois o coração da máquina, é algo simples, básico, idealizado para tudo, menos andar rápido.

Os plásticos de má qualidade, já rachados, a perder a tinta, a grelha com rede de galinheiro, o capot de "fibra de carbono", os horríveis faróis de nevoeiro e as inesgotáveis folgas transmitem alguma tristeza, e ao mesmo tempo, dão vontade de rir. Nota-se que o orçamento não era grande, e ainda assim, arriscou e criou um género de réplica do Lancer EVO VI. Repito, um género de réplica.
Os baquets da bride, são um toque interessante, mas que não é suficiente para salvar o resto.

Aqui por Macau, temos muitos exemplos deste género. Carros baratos, onde se aplicam kit's estéticos de fibra baratos, de pouca qualidade, e fraca inspiração estética. Muitas vezes, exagerados, com esquemas de cor muito originais, mas terríveis, passeiam-se pelas ruas num ritmo geralmente acelerado, mostrando que os anos caíram forte no estado geral destes carros.
Vemos muitos Honda Civic antigos, Mitsubishi Lancer, Toyota Corolla, etc., o que também significa que são carros bons, que duram, e aguentam muito "kitanso" foleiro, e ainda estão aqui a representar a década de 90.

Enfim, não sou fã destes carros mal kitados, mas também sei que é inevitável haver muita coisa desta, porque, nem todos gostamos do mesmo. Nunca o digo, mas graças a Deus!

Espero que gostem da geração anterior ao que vos mostrei no último post.

Em defesa do carro, acho que está meio abandonado.

A traseira está simples de mais. Estava à espera de algo mais compostinho e exagerado.

Já Vos disse que quase todos os carros "kitados" em Macau têm chuventos? Que fixe!

domingo, 7 de abril de 2013

Parece, mas não é!

Cá por Macau, muitas vezes, o que parece, não é!
Gasta-se imenso dinheiro a melhorar e a dar outro "look ao pacote", mas por dentro, continua igual.
Claro está, que o vosso amigo está a falar de automóveis.

Este Mitsubishi que se segue é boa prova disso. Assim para os mais distraídos  e até mesmo para alguém relativamente atento, olharia para este Lancer e diria que se tratava do EVO X. Tem toda a "tralha" necessária para ser um EVO X. Desde os pára-choques, e saias, aileron grande, grelha do radiador maior, jantes estilo EVO (mas mais pequenas...), o capot com as várias entradas de ar, o deflector traseiro, e até o spoiler superior com várias "barbatanas" que as versões mais hardcore trazem para ajudar na estabilidade a velocidades altas.

Mas depois, começamos a reparar nos outros pormenores. As jantes são mais pequenas, e a altura do carro ao solo não é tão baixa quanto o EVO X original. Atrás, temos travões de tambor, que até nos indicará que será o 1.6cc, porque a versão 1.8cc já trás travões de disco às quatro rodas. Espreitando pela grelha frontal, não vemos o intercooler gigante, nem o pequeno radiador de óleo.
Já o interior, não passa dum aborrecido carro japonês, sem qualquer apontamento desportivo, e ainda para piorar, uma colecção de mini guitarras na chapeleira, com um chapéu da moda, que apenas reforça o ar de foleirice!

O dinheiro que se gasta nestas transformações, pode ser poupado, e direcionado para um EVO X a sério. Mas a verdade é que ninguém precisa de um carro de rali em Macau. Eu gostava de ter um, mas para quê?

Mais vale manter o carro de origem, mas também defendo, que cada um deve fazer o que bem lhe apetecer ao seu carro. Se quer ter um carro que parece a versão superior, então força!

Fiquem com o Lancer X, sem ser Evolution!

Ainda que seja uma "imitação", tem bom aspeto!

O escape de pequenas dimensões, também mostra logo que temos um motor mais pequenito à frente.

As tais barbatanas para alta velocidade. Em carbono e tudo!

Este tipo de "coleções" de bonecada nas chapeleiras para mim é que é uma nega imediata.